sábado, 13 de novembro de 2010

Inovação, Ciência e Tecnologia no Golfe


O papel da ciência e da tecnologia no golfe tem se mostrado importantíssimo para a evolução da modalidade, no entanto, chega aa ser irónico como estes têm siido aplicados em tantas áreas do esporte, sendo que o ensino da técnica no golfe, para muitos, continua sendo visto apenas como uma arte”.

Hoje, no mercado de golfe, já existe todo o tipo de ciência e tecnologia em atuação. Quer sejam monitores que registam a velocidade de saida da bola, ou outros que indicam ao promenor as rotações por minuto q ue a bola efetua e estas também relacionadas com o grau de saida da mesma, e até aparelhos que medem e seguem a trajetória descrita pela bola. Mas até hoje, nunca haviamos pensado que indentificar e quantificar o movimento real do corpo do jogador! (que à partida é o que vai transferir a energia à bola para que vá na direção certa e com a distância pretendida), também é extremamente necessário.

O professor de golfe, também já possui à sua disposição, tecnologia que o ajuda a melhorar e acelerar a aprendizagem de seus alunos, seja acelerar a aprendizagem de seus alunos, seja através da análise de video com “slow motion”, seja pela aplicação de linhas coloridas que pretendem identificar erros e faltas no swing do golfista, ou até comparar o swing de golfe do aluno com um swing modelo de um jogador profissional através de gravações em vídeo, (entre outras).

Todos eles, contudo, pretendem modificar a forma como se tem tentado explicar, ensinar e “medir” os movimentos no swing de golfe. Estes, no entanto, em termos de verdade exata do que realmente acontece no movimento de swing de golfe tornam-se complicados, principalmente quando começamos a falar em elementos essênciais e necessários para aquisição de “força” e “velocidade” através da utilização da sequência corporal correta (eficiência), da consistência das tacadas, e da minimização do risco de lesão no jogo de golfe.

Segundo os fundamentos de Hogan, David Leadbetter disse: “A sequência cinemática do swing de golfe não poderá ser vista através do video, mas sim, medida a 3 dimensões”, aqui, David Leadbetter faz referência ao timing e sequêcia do movimento corporal realizado desde o topo do backswing até ao impacto, sendo que a transição dos segmentos corporais desde o topo do backswing para o downswing, é iniciado pela parte inferior do corpo, passando para a parte superior, passando para as mãos, que levarão a velocidade ao taco (e consequentemente para a cabeça do taco e finalmente para a bola).

Para que seja possível medir todo este movimento em 3 dimensões, é necessário um equipamento especifico que meça “6 graus de liberdade”, ou seja, mede os movimentos de “deslocação” (translação) das várias partes do corpo para cima e para baixo, para a frente e para trás, para a esquerda e para a direita, bem como em rotação sobre os 3 eixos e tudo em tempo real!

Associado à medição precisa no movimento do swing do aluno, também a disponibilidade física do jogador deve entrar na equação. O ensino pelos profissionais na modalidade deve ser complementado também pelo conhecimento das limitações físicas dos seus alunos, para que possam ajudá-los tanto na maximização da eficiência corporal no swing de golfe, como também na diminuição do seu risco de lesão.

O biofeedback permite o acelerar das correções pretendidas pelo professor de golfe, através de um sinal “acustico”, que é imediatamente acionado, quando o golfista se encontra na posição estática correta (posição inicial e postura), ou atinge a posição correta de forma dinâmica durante o seu treino de swing (ex. rotação da “cintura” no momento do impacto), e tudo em tempo real!

Para que se tenha uma ideia sobre o impacto deste tipo de intervenção no ensino de golfe, nomes como Camilio Villegas, Nick Faldo, Angel Cabrera, Carlos Franco, Rory McIlroy, entre outros, já utilizaram este mesmo sistema de treinamento com a Golf BioDynamics.

Em um próximo artigo, pretendemos falar sobre questões relevantes para o ensino do golfe, continuando a relaciona-las às componentes física e biomecânica, bem como introduzir informação sobre mitos que ainda hoje persistem no ensino da modalidade


Rui Raposo
Diretor da Golf BioDynamics Brasil
Coordenador do Projeto de Golfe do Instituto Vita
Especialista em Análise Biomecânica 3D e Treino de Swing de Golfe através de Biofeedback





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