quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A aferição dos Handicaps e o Course Rating

Ultimamente tem-se falado muito sobre handicaps mal aferidos que levam a pontuações inimagináveis. Eu próprio já me tenho insurgido contra a falta de controlo dos handicaps de vários clubes.

Não pode ser considerado normal aparecem resultados na casa dos 50 pontos!
Podem dar as explicações que quiserem, mas quando um jogador joga 14 pancadas abaixo do seu handicap não pode ser simplesmente porque “entraram os putts todos”. Ninguém que tenha boas noções de Golf ou que veja para além de amizades e/ou amores clubísticos pode achar que se faz 14 pancadas abaixo do handicap sem estar alguma coisa mal.

Importa que os jogadores saibam que cada um tem a responsabilidade de manter o seu handicap aferido relativamente ao seu nível de jogo. E isto é válido para qualquer handicap. Por exemplo, quem tiver 28 não pode continuar com 28 se estiver a jogar para 20 ou 25 só pela razão de ainda não ter jogado nenhum torneio para baixar. O que tem de fazer é falar com a Comissão de Handicaps do seu Home Club e pedir para lhe baixarem o handicap.

Neste capítulo as Comissões de Handicaps têm a sua quota parte de culpa. Têm forçosamente de estar mais atentas aos resultados que os seus jogadores fazem e exigir todos os cartões dos torneios que estes realizam noutros campos, pois muitos deles não os entregam não cumprindo com as suas responsabilidades.

Por outro lado, outra razão potenciadora de resultados fora do normal é o course rating do campo não reflectir a dificuldade do mesmo. Eu não sei promenores sob o processo de course rating, mas vejo que muitos estão desfasados da realidade. Já joguei em campos com o course rating errado por defeito e outros por excesso. Uma forma fácil de verificar esta situação é comparar os resultados gross com os resultados net.

Beijos, abraços e bom Golf, mas com a Etiqueta sempre presente!!

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